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A Arte de Saber o Inútil

Na semana passada, ainda em isolamento, fiquei discutindo com um colega monástico se o astro errante que começava a brilhar no céu à partir das 18h40 e sumia atrás das árvores próximo das 19h50 era Vênus ou Marte. Alguns ainda pensavam tratar-se de uma estrela, mas eu e ele sabíamos que, por tratar-se de um brilho fixo e trajetória móvel, era um planeta. Sem um aparelho de celular ou a ajuda do Google, todavia, nossas enciclopédias mentais ou conhecimentos somados chegaram ao dito impasse.
Meditamos, portanto, em porquê raios ficamos tão intrigados em questões que não nos dizem respeito. Sabe-se lá porque enchemos nossas cabeças com informações que, no geral, não são interessantes para ninguém, a não ser para quem realmente interessa. Para mim, tudo interessa.
Volto para o isolamento amanhã, sem nenhum sorriso sarcástico ao descobrir que meu palpite estava certo: trata-se de Vênus, confirmado pelo Stellarium, graças à ajuda de meu primo Luis Felipe que me indicou o software e de meu amigo astrofísico que disse que, nas condições atmosféricas atuais, impossível ver Marte a olho nu onde estou atualmente.
Quem precisa de Onisciência e memória quando tem Twitter, Facebook e Google?
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Jack fala sobre o Centro

Mais uma homenagem ao meu amigo Jack Anhaia Mello, falando sobre o centro que tanto amo.
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Beleza Rara ou Estética?

Ponho-me a meditar em uma beleza sem igual que às vezes enxergo no meu dia-a-dia. De vez em quando vejo num por do sol, certas vezes num lusque-fusque (caiu esse hifem também?) visto através da janela do metrô entre as estações Santana e Armênia, mas quando menos espero, vejo que estou contemplando a
 
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