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Carta Aberta à Opinião Pública dos Estudantes da Unifesp Guarulhos

Esta comunicação tem como objetivo colocar a opinião pública ciente da grave situação enfrentada pelos estudantes da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), do campus de Guarulhos, com relação à infraestrutura necessária para o bom desempenho de seus trabalhos acadêmicos, do qual depende a
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Resposta à Dra. Marilena Chauí: Lula também privatizou. Dilma vai continuar.

É óbvio que é inexpressiva a opinião de um estudante menos que medíocre de uma universidade federal de filosofia, expandida, é fato, pelo governo Lula, em um campus no meio do bairro de Pimentas, em Guarulhos, sem nenhuma infraestrutura de transporte ou moradia para os estudantes face a um comunicado expedido por
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Greve dos Bancos Públicos e Segundo Turno: É hora de botar o governo na mesa!

O povo foi às urnas no domingo passado e o resultado mostra que, antes de tudo, a popularidade do Lula não é menor que sua petulância: dois exemplos práticos disso são o segundo turno -- que ele tinha quase como certo que não iria acontecer, e a quase eleição do Netinho, o espancador de mulheres, ao invés da
Marta. Até o momento, passadas as eleições, o carismático e demagógico barbudo não veio a público se pronunciar sobre o ocorrido. Como disse meu pai no Facebook,

Onde está o excelentíssimo senhor presidente da República, que não dá uma palavra sobre o resultado das eleições? Ele, que é sempre tão falante, terá ficado porventura mudo? Ou será que é incapaz de dialogar com a voz das urnas? É esse, com certeza, um dos mais belos aspectos do regime democrático: a voz do povo se fazer ouvir e provocar o silêncio perplexo dos demagogos. (Antonio Carlos Olivieri

Seria mesmo nosso Presidente da República incapaz de dialogar somente com o povo que, diga-se de passagem, foram aqueles que o colocaram no Planalto? O Governo Federal não está calado só diante do resultado das eleições. À partir de amanhã, a greve de bancários completa 6 dias -- descontando o final de semana -- e até agora não foi apresentada nenhuma proposta por parte da direção dos bancos federais, tanto Banco do Brasil, quanto Caixa Econômica Federal, para que fosse encerrada a greve do funcionalismo.
O argumento de que há de se esperar uma proposta da Fenaban é falacioso, como evidencia o acordo proposto pelo Banco de Brasília (BRB), que apresentou uma proposta que, dentre outras coisas, contempla um índice de 12% de reajuste -- maior do que o pleiteado pela Contraf/CUT, 20% sobre a comissão de caixa, ítens de isonomia e incorporação da comissão após 10 anos na função, que encerrou a greve naquele banco em apenas um dia.
Com a greve se fortalecendo cada vez mais nos bancos públicos, o governo está recuado e tem condições sim de soltar uma proposta melhor para encerrar a greve. Há de se lembrar, todavia, que independente de estarmos ligados a uma empresa de economia mista ou a uma autarquia federal, somos todos bancários, e não podemos deixar de nos solidarizar com os companheiros de outros bancos que, tão pressionados como nós, sofrendo os mesmos problemas, também merecem uma proposta digna face ao lucro que proporcionam às suas instituições (que estão dentre as que mais lucram no mundo) em troca muitas vezes de sua saúde psíquica, física, e da convivência familiar. Lembro-me, a essa hora, de uma colega de "porta" do Itaú que, mesmo tendo se acidentado, era obrigada a trabalhar com gesso na perna e colete, sob ameaça de demissão no fim da licença-saúde.
O acordo fechado pelo BRB estabelece um novo patamar para negociações sim, mas sobretudo, deixa óbvio que se o governo quiser negociar, pode encerrar a greve nos bancos federais. Um bom acordo para os bancos federais também estabeleceria um novo patamar de negociação com a Fenaban, e com os operativos de contingência, assédio dos gerentes crescente -- com lista de celulares e ligação para os funcionários, a volta dos interditos proibitórios e grandes centros como o Bradesco Nova Central parado há uma semana, eles também não devem demorar muito a ceder às nossas reivindicações.
É hora de tomar para nós esse movimento! Se a Contraf insiste em esconder o governo atrás da mesa da Fenaban -- até porque, PT no Sindicato, no Governo e na Direção do Banco não é lá uma combinação que pende a favor do funcionalismo -- nós precisamos fortalecer o movimento e pressionar a  diretoria do sindicato a negociar com os bancos federais. O messias barbudo sabe que banco público parado significa menos votos para a Dilma no segundo turno, e isso é só mais um fator que nos deixa em posição privilegiada para arrancar de vez uma proposta digna desse governo -- que prometeu exorcizar a tal herança maldita do Fernando Henrique mas, até agora, não fez nada para reverter os estragos causados pelos 8 anos daquela gestão no nosso funcionalismo. Vide a reposição das perdas, que convenientemente, foi esquecida pelo sindicato em prol dos pleitos de reajustes rebaixados, ano após ano. Isonomia, que outras categorias já conseguiram e nós, que ainda temos dois fucionários, do mesmo cargo, exercendo a mesma função, mas por terem sido admitidos em períodos diferentes (pré-97 ou pós-97), tem remunerações e benefícios completamente diversos, ainda estamos longe de conseguir.
Não dá para esperar que façam por nós aquilo que nos compete. Ficar conformado diante dessa proposta pífia de pouco mais de 4% (que não contempla nem a inflação e reduz a PLR) enquanto o ganho dos bancos cresce cada vez mais -- no BB, foram mais de R$10 bilhões no ano passado, maior lucro da história do setor, além da compra do Banco da Patagônia e a autorização para operar nos Estados Unidos, dentre outros, é se propor a aceitar cada vez mais humilhação, adoecimento, assédio moral. Lembremo-nos que ainda não conquistamos a incorporação das comissões -- tanto no BB quanto na CEF -- e, a bel prazer do administrador, qualquer um pode ser descomissionado, inclusive prestes a se aposentar. Se não lutarmos contra isso agora e nos conformarmos, nos anos vindouros, certamente será pior. Até quando vamos esperar para nos levantarmos contra essa política predatória?
A hora de lutar é agora! Ao contrário do que dizem muito gestores, que esquecem-se, sabe-se lá porquê, que são também bancários, o direito de greve não é individual: é coletivo. Basta olhar para o lado e ver quantos colegas estão lutando pela melhora de nossas condições de trabalho e de vida. Vamos nos unir a esses colegas -- independente de cargos, funções e comissões -- e lembrar que agora todos temos uma dificuldade comum. Fortalecendo o movimento, temos sim a possibilidade de vitória! E rápido!
 
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