1 comentários

Setúbal

E seguindo a linha das postagens destoantes (minha nova pauta é Espinoza, que comecei a estudar agora então não arrisco falar bulhufas), chamou-me a atenção hoje a morte (ou desaparecimento? não posso destoar tanto dos
0 comentários

Clandestino

Para quebrar o gelo, de Manu Chao, Clandestino:


Gosto musical duvidoso? Mensagens subliminares inseridas por alienígenas neste blog, só para quem fala espanhol? Estranho, muito estranho...
0 comentários

Paixões da Alma, artigo 50

Confesso: estou sendo repetitivo falando desse cara, mas que posso fazer se é ele que tenho estudado neste último período? Vamos ver o que é que o crivo do "Editor" vai permitir sair no artigo...
Todavia, reproduzo abaixo um trecho que peguei num livreto de John Cottingham comentando as Paixões de
1 comentários

Velhos Conhecidos

Destoando um pouco dos tradicionais "posts" do blog, relato-lhes uma breve e verossímil crônica que pensei não mais ser possível passar-se em uma metrópole como São Paulo. Talvez mais possível em ruelas de Ouro Preto, mas com detalhes faltantes que a tornariam inviável naquele cenário.
Passou-se na noite de ontem. O metrô fecha à meia noite e pouquinho, mas garante a baldeação -- sabe-se lá a explicação desse vocábulo -- entre as linhas só até essa hora. Os bancos fecham às dez. Os horários por si já evidenciam que o trabalhador dependente de caixa eletrônico e transporte público, aquele que recebe salário em conta e levanta pontualmente para trabalhar, deve ter hora para chegar em casa, sem atrasar-se. Para a diversão, reserva-se o final de semana, quando o metrô extendeu o horário de funcionamento até à uma da matina. Confirmam-se portanto as teses marxistas: depois da labuta, cama. Diversão, só de final de semana. Eu estava, portanto, contrariando esta regula máxima.
Citei o banco e o metrô porquê os ponteiros marcavam meia noite em ponto, meus bolsos continham uma nota de dois reais, uma moeda de vinte e cinco centavos e outra de cinco e um bilhete único com sessenta centavos, leia-se, inútil. As bilheterias do metrô, públicas, ficam abertas depois da meia noite. As que recarregam o bilhete único, privadas -- tais quais as companhias energéticas, telefônicas e vasos sanitários -- cerram-se invariavelmente à meia noite. Voltei, pensando ter encontrado um amigo de relance para pedir-lhe dez centavos emprestados e comprar o raio do bilhete do metrô, que custa dez centavos a mais que o ônibus, R$2,40.
O tal do amigo, que me cumprimentara alguns segundos antes, desapareceu. Quando eu ia subindo as escadas rolantes, já com o celular na mão pensando em acionar algum conhecido para pedir um leito ou, em último caso, dormir no apartamento recém-pintado em meio aos pincéis de tinta e restos de jornais espalhados pela casa, um rosto conhecido me cumprimenta, chamando pelo meu nome. Não me lembro bem, mas tinha alguma convicção de que o conhecia.
Relato-lhe que estava preso na Estação República, por uma incompatibilidade de horários e cálculos. Ele se oferece de pronto em pagar minha passagem. Extremamente grato, começo a conversar com ele, e pegamos o mesmo trem: eu iria descer na Sé, ele na Guilhermina-Esperança. Forço a memória, mas o máximo que consigo lembrar é que ele tem alguma relação com o banco. Gerente de Contas conhece muita gente, mas é mais conhecido que conhece alguém.
A certa altura da conversa, quando eu estava quase a desembarcar, ele me pergunta:
-- Você se lembra de mim?
Devo ter enrubecido, a esta altura. Ele percebeu. Tirou um bolo de cartões de visita do bolso, selecionou um, e me entregou.
-- Sou o João, gerente do Ponto Chic do Paisandú.
O mesmo gerente da mesma lanchonete que fui umas oito vezes, que sempre foi cordial comigo mas nunca pensei que se recordasse de mim. Chamou-me pelo meu nome, pagou minha passagem, lembrou-se de onde eu trabalhava e fez votos de que eu chegasse bem em casa. Que posso eu dizer? Mesmo não sendo assim tão religioso, tão bom cristão, tão assíduo frequentador de missas e igrejas... Que Deus lhe pague!
2 comentários

jogos de dados

Um dia desses foi um dia interessante. Dia de chutada de balde, de baladas boas, de ressaca de dois dias. Mas um diálogo particular me chamou a atenção, sobre relacionamento e jogo de dados. Claro, não foi
1 comentários

Para não dizer que não falei da "Mula"

Obs.: Link devidamente colocado no post da "mula". =)
1 comentários

pintando::o::sete

Em outros tempos, por causa do título eleito, mais imbuído por uma influência esotérica e "mística" que posteriormente levou-me ao estudo da teologia e, depois, da filosofia, eu poderia começar este post falando sobre o sétimo arcano do sábio livro de Marselha, A Carruagem -- equivalente ao Carro, no Tarot Mitológico, o momento da decisão, onde se os cavalos não forem domados, cada um irá para um lado distinto e seu cavaleiro ficará impotente diante da situação que se apresenta. Vou usar como ilustração, e deixar o resto para o imaginário e para os "links" subjetivos. Mas não é essa a proposta: hoje eu, bancário há 5 anos, atualmente licenciado, resolvi que eu mesmo pintaria o apartamento que tenho que entregar, utilizando-se de meu próprio ferramental e know-how.
2 comentários

mula::sem::cabeça

As cidades do interior de Minas Gerais tem algo de bastante curioso. Pode ser que eu tenha viajado pouco pelo interior de São Paulo, mas em Minas se encontram cidadezinhas de 5 mil ou 10 mil habitantes, ouvi dizer até que Minas é o Estado que mais tem municípios. Qual é mesmo o critério que leva um povoado a ser considerado município?
Tenho blog há muito tempo (claro que não é esse), desde a época de cursinho, com pretensões – eis aí um vocábulo bem catado para designar o porquê de eu mesmo ter um blog – Machadianas. Explico: na época em que eu freqüentava cursinhos, um dos professores de literatura me disse que um dos segredos para escrever bem era escrever sempre. Por isso, o citado acima tinha um diário, onde escrevia desde a menor baboseira até a maior sacada. Duvido que ele escrevesse baboseira. Já eu mesmo, receio que nunca chegue nas maiores sacadas.
De qualquer forma, morando agora em uma casa de família – ora bolas, é a minha família – escrevendo sobre a Mula-Sem-Cabeça para um portal de Educação, lembrei-me da época das minhas viagens para Minas Gerais. Isso porque não consigo imaginar uma mula que solta chispas de fogo pelas narinas e pela boca -- é o que chamam "paradoxo do absurdo" -- correndo por ruelas ou por colinas galopando e aterrorizando os moradores da Avenida Ipiranga ou do Edifício Copan, onde eu vivia. No máximo, seria perseguida por viaturas do Tático ou da Rota, e não tardaria a ser montada por um bêbado saído da Love Story, o que mataria séculos e séculos de um rico e valioso imaginário popular.
0 comentários

conhecimento:::verdadeiro?

Noite engraçada de domingo, "dominus dei". Eu iria assistir um filme Almodovar, que me lembro de ter assistido outrora, em 2006, quando foi lançado. Na primeira cena de sangre, todavia, desisti, meu estado de espírito
2 comentários

Yaksha

Do sânscrito, यक्ष (em devanagari), yaksha é uma categoria de espiritos da natureza, no geral benevolentes, guardiões de tesouros escondidos na terra e nas raízes das árvores. Eles aparecem na mitologia Hindu, Jainista e Budista.
0 comentários

om::namah::shivaya

Há algum tempo tatuei no meu braço: "om namah shivaya" -- no devanagari, ॐ नमः शिवाय. Sendo muito simplista, na trindade hindu, Brahma simboliza a criação, Vishnu a permanência e Shiva a transformação, ou destruição. "Om
 
;