Já deixei de fazer muitas coisas. Larguei a faculdade de jornalismo porque senti um tesão repentino pela filosofia. O tesão permaneceu, mas as circunstâncias me obrigaram a mudar-me para Minas e, com isso, acabei abandonando a faculdade do Mosteiro de São Bento. Prestei ENEM para tentar reverter esse quadro e, quem sabe, terminar o curso que tanto quero na UNIFESP ou na Federal do ABC, a primeira minha opção favorita, a segunda, um paleativo caso a primeira não seja possível.
Preciso terminar também em 2010 o curso de formação de professores de Yoga que comecei esse ano. Começar é sempre meu forte, terminar é que é difícil. Meu psiquiatra acha que é devido a transtorno bipolar. Já encheu meu corpo de psicotrópicos, um deles até virou um conto. Já faltei em algumas aulas do curso e talvez isso leve mais tempo do que deveria, mas com certeza, vou direcionar meus esforços para terminá-lo.
Voltando um pouco no assunto, quando comecei Filosofia, descobri que dedicaria minha vida às coisas que me dão tesão em fazer. Coisas que a meu ver enriquecem meu caráter e me acrescentam alguma coisa. Por isso sempre preferi viajar a adquirir bens... Torrei meu Kadet em viagens para a Bahia e Espirito Santo. O dinheiro que gastei entre Santiago, Buenos Aires, e as inúmeras cidades que conheci no Brasil, dava para comprar um apartamento. Preferi as viagens... Elas são a moldura e o núcleo do que hoje me define enquanto indivíduo.