Don´t cry for me...

Estou completamente apaixonado pela Argentina. Pessoas fantásticas, lugares fantásticos, festas fantásticas... País fantástico! Acho que minha paixão por Buenos Aires superou minha paixão pelo sul do Chile -- mas pra quem me conhece, sabe mesmo que minhas paixões não são lá das mais duradouras.
Tudo começou com um devaneio: em meados de Dezembro, recebi um sms de um amigo contando que iria para Buenos Aires. Disse que o visitaria, e assim ficamos até que no meio do mês resolvi aceitar o convite retórico. Comprei a passagem de ida no cartão Visa, à vista.
No dia da viagem cheguei atrasado, claro. Minha amiga chegou um pouco mais atrasada, o que me obrigou a desembolsar uns tostões subornando o funcionário do terminal para que o ônibus a esperasse. Empezamos a viajar.

O trajeto deveria durar um dia e meio, não fosse o ônibus ter se perdido diversas vezes em Santa Catarina -- ora, não existe lugar mais prazeroso para se perder? Se é para dar voltas e voltas, que o façamos no paraíso, afinal... A viagem pareceu mais longa porque dessa vez, ao contrário da viagem ao Chile, não tinham mulheres interessantes no ônibus, mas ao menos estava acompanhado pela Tati e seu namorado.
À primeira vista a capital argentina parece São Paulo. Você se sente entrando pela marginal, sentido ao Tietê, o marco zero da viagem. A rodoviária parece (ou é) dentro de uma favela. O tráfego de pessoas no terminal é caótico. Enfim, o primeiro contato com Buenos Aires quando se chega de ônibus de fato não é bom.
Mas não se deve julgar um livro pela capa, dizem... O resto da viagem me fez mudar completamente de idéia com relação a Bs As... Mas isso, se eu tiver pique -- porque to muito, muito cansado -- conto num próximo post.


Ah sim: a partir de ontem a noite, pela primeira vez, emancipei-me de vez da Camila. Já não há mais Camila na minha vida, doa o que doer...

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