Autobhan: música boa a preço de Love Story

Bacharel em noite que sou, achei que não fosse viver para ver algumas coisas. O Madame Satã, com seu simpático casarão preto no centro, morreu. Ontem, com ataque de nostalgia, fui ao Hotel Cambridge procurar pelo que restou dessa saudosa época, e acabei caindo dentro do Projeto Autobhan.
Há anos não aparecia. Morava no Copan e a última incursão que fiz no Cambridge deve ter sido há uns 3 ou 4 anos. Fui surpreendido com preços que me fizeram lembrar a época que tinha a Love Story no quintal de casa... Não que a música não fosse boa: tudo o que queria ontem era ouvir um pouco de Smiths, e meu desejo foi realizado. Mas depois de morar em uma cidade mineira onde não existia conta de água (em Ouro Preto, a água é de graça), encontrá-la engarrafada a R$5 me pareceu no mínimo abusivo.
Não me lembrava do restaurante do andar de cima. Lá, a sopa a R$7 foi a única coisa do cardápio que me pareceu razoável. Um tanto bagunçado, mas dava para ouvir perfeitamente a música do andar de baixo. Gostei.
Bizarro mesmo é o banheiro: parece no meio da pista. Para quem gosta de gastar bem e ouvir música retrô, é uma boa pedida. Eu só gosto da música: gastar bem, assalariado que sou, passo adiante.

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