Antes tarde...

Andei sendo indagado sobre o porquê de não estar mais postando no blog, fazendo atualizações no fotoblog ou inserindo novas fotos. Bem, uma coisa é verdade e tem grande parte da responsabilidade desse meu sumiço: minha casa é tão grande que, aqui dentro, o cabo da máquina fotográfica desapareceu. Sumiu, escafedeu-se, evaporou-se ou algo que o valha.
É claro que este não é o único motivo.
Cheguei em Ouro Preto há cerca de 3 meses (?), já engordei no mínimo 4 quilos e deixei a barba crescer. Comprei um cachorro chow-chow e, graças à infinita benevolência da Dani -- sim, estou sendo irônico -- ganhei um segundo cachorro, que ela teve pena e resolveu acolher sob o MEU teto. Mas não foi ruim de todo, o temperamento do chow-chow não é lá muito amistoso, e convivendo com outro cachorro ele aprendeu a ser mais sociável, agora até abana o rabo pra mim...
Ouro Preto não é muito diferente de São Paulo no que diz respeito à vida noturna. De segunda a segunda encontro bares abertos, sempre cheios de gente, a única coisa que faz falta é um mínimo de variedades: estou seco pra ouvir uma boa banda cover de rock, mas aqui todos tocam sempre as mesmas MPBs, que foram super interessantes nas primeiras semanas mas agora eu já decorei. Descobri na última quarta-feira que é mais difícil achar balada em BH (me parece que a vida noturna lá começa às quintas-feiras) do que em Ouro Preto. Pode? Tive que beber em uma loja de conveniência, o que rendeu dois haikais que foram enviados para o Banco de Talentos da Fenaban.

Outra coisa peculiar da cidade é que embora seja turística, os últimos ônibus que rumam para fora do município (seja para SP, seja para BH) partem às 20h, sem choro nem vela. Como diria o Marco: "perdeu perdeu, playboy", fica em Ouro Preto até o dia seguinte. Tão absurdo quanto isso é que o bilheteiro do guichê da Vale do Ouro -- ou dessa tal de Util, resolve todos os dias se ausentar da bilheteria e, como não tem substituto, quem quiser comprar passagem tem que esperar na frente do guichê, sem saber se vai conseguir um bilhete ou não.
Mas como nem tudo são espinhos -- e o ataque de saudosismo que acometeu-me semana passada já passou -- seguem as fotos da cachoeira que não me lembro o nome, na Chapada, em Lavras Novas -- distrito de Ouro Preto (clique aí!).

Não menos interessante, seguem dois vídeos da Daniele e dois cavalos transeuntes que passavam pelo vilarejo:


(Daniele tentando uma aproximação amigável com os distintos equinos, quando faz uma confissão reveladora)

(Sem sucesso na aproximação amigável, ela começa a perseguir os pobres animais)

EDIT 12/2010: Vídeos retirados.

1 comentários:

Anônimo disse...

Filipe, sou jornalista do Estadão. Estou fazendo matéria sobre o Gozub. Topa conversar? Manda e-mail: filipe.serrano@grupoestado.com.br

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