Primeiro dia de Aula

Sexta-feira foi meu primeiro dia de aula. De novo. Já tive muitos primeiros dias de aula nas incontáveis faculdades que fiz e não terminei. Por hábito, começo sempre com uma trapalhada, e dessa vez não foi diferente: meu "radar" levou-me a uma sala que, achei estranho, além de mim, só tinha mais 3 homens.  "Maravilha", pensei, mas não deixava de ser estranho. Depois de mais de uma hora de aula, fiquei um tanto decepcionado pelo teor da disciplina que não tinha nada de desafiadora, ao contrário, pareceu-me simples até demais. No intervalo, desci para conferir na secretaria se teria mesmo que fazer aquela matéria e, qual não foi a minha surpresa: estava na sala de pedagogia.
Já na sala correta, no meio de uma explanação sobre um texto de Walter Benjamin, percebi que era ali mesmo onde deveria estar. Se na sala ao lado eu estava pensando "que aula idiota", ali pensei "como sou idiota", e me senti em casa. Estou buscando por desafios, afinal! Levei cerca de quarenta minutos para entender o que tinha perdido durante o tempo que passei na aula errada, um assunto fascinante que até merece um post exclusivo, cuja pressa do momento não me permite fazer agora.
Não sei se vou suportar essa rotina de acordar pouco antes das seis da matina, entrar no banco às 7, ir para Guaralhos às 14h (ou quando eu conseguir chegar, visto que é um mistério o tempo que a condução leva para percorrer a distância do centro até o Shopping Bonsucesso) e sair de lá às 18h para voltar à civilização. Por enquanto o corpo está aguentando e está sendo até um pouco divertido. Claro que quando puder transferir a facul para o período noturno será melhor. Mas sem sacrifícios, como é que posso quantificar o mérito?

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